Bomba de Henrique dá tranquilidade

Começou melhor o Lusitano Évora, equipa que tem vindo a fazer um campeonato muito interessante, em contrapartida a nossa equipa ainda sentia a pesada derrota da ultima jornada, a equipa durante todo o primeiro tempo não se conseguiu libertar do nervosismo com que entrou na partida e assim permitiu ao Lusitano tomar conta do jogo, não que estes à excepção de uma vez tivessem dado muito trabalho ao nosso guardião mas estávamos conscientes que caso aparece-se um golo contra a equipa poderia desmoronar-se e então as coisas tornarem-se mais difíceis, no entanto isso não aconteceu e chegou o intervalo momento ideal para falar com os jogadores.


Chegados ao balneário sentia-se a equipa tensa e todos ou quase todos estavam acusar o resultado do ultimo jogo, falamos então todos uns com os outros chamou-se atenção ao que estava a falhar a nível posicional e o que teríamos que fazer para dar a volta ao jogo, foi um dar as mãos a penar no triunfo.

Inicia-se o segundo tempo e logo nos primeiros minutos se viu que a equipa trazia outra atitude (houve quem nos perguntasse no fim o que tínhamos dado aos miúdos no intervalo…para além de solidariedade e amizade nada mais) começaram a carregar sobre o adversário e este só com futebol directo conseguia entrar no nosso meio campo. Adivinhava-se a qualquer momento o golo mas ele teimava em não aparecer. Aos 17`é efectuada a primeira substituição sai Tiago Dias com um dia infeliz (acontece a todos vamos é levantar a cabeça) e entra Ciro Costa um avançado adquirido esta época ao Galitos e que vontade levou ele para o jogo, 3`após ter entrado numa boa incursão pela esquerda podia ter feito melhor, mas era um sinal que algo estava para acontecer, e, assim foi 2` volvidos numa jogada de insistência de Daniel Lourenço este ultrapassa o defensor contrário e faz um passe de morte ao que o nosso Pantera Negra (Ciro Costa) não se fez rogado atirando a bola para o fundo da baliza, estava aberto o activo, para alegria dos nossos jogadores e adeptos do Barreirense que acorreram em massa ao jogo da sua equipa Juvenis.
Não se poderia entrar em euforias e sim manter a concentração pois faltava muito tempo ainda. A equipa manteve a concentração e acima de tudo mostrava uma frescura física notável num campo muito pesado havia sempre 2 jogadores para um contrario é assim que se fortalece o grupo e este grupo hoje está muito mais forte. Os minutos corriam e a nossa equipa mostrava superioridade mas na hora da verdade não concretizava até que aos 32` Henrique Moreira resolveu acalmar as hostes Barreirenses num contra ataque rápido e a uns bons 25 metros da baliza adversária tirou um adversário do caminho e desferiu uma autentica bomba à baliza contrária sem hipóteses de defesa para o guardião do Lusitano, golo fantástico só para quem teve oportunidade de ver, possivelmente na Liga sagres seria o golo da jornada, para nós foi o golo da tranquilidade, golo muito festejado tanto dentro do campo como fora dele por todos pois ninguém poderia ficar indiferente aquele pontapé. De seguida Henrique Moreira é substituído debaixo de uma grande ovação, possivelmente também daqueles que por vezes não reconhecem o esforço e que facilmente criticam tudo e todos.

Até final do jogo alegria apoderou-se da equipa e por mais duas vezes poderíamos ter aumentado a vantagem, tal não aconteceu e também nos parece que teria sido injusto para o nosso adversário segundo classificado da série e que tinha tido uma muito boa prestação no primeiro período da partida.

Uma nota para a equipa de arbitragem excelente actuação, deixou jogar nos limites e não complicou nos momentos mais quentes usou de pedagogia em vez de mostrar cartões bem hajam.

Equipa do Barreirense

Filipe Candeias, Gonçalo Honório, Carlos Silva, Bruno Ricardo, Filipe Fialho, Tiago Dias (Ciro Costa 57`), Fábio Cunha, Mitchell Galvão, Daniel Lourenço, Ivan Tavares, Henrique Moreira (Miguel Grade 72`)

 

Não jogaram: Gonçalo Teixeira, Pedro Romão, Ruben Mosso, Ruben Gomes e Rui Godinho

 

Treinador – José Meireles 

Dirigentes – José Carrilho

Massagista – Joaquim Coelho