Prova de Vida – Estórias e Memórias do meu Barreirense

Paulo Calhau“Uma grande prova de amor ao Barreirense”

“Quando o começarem, não deixem de o ler”

No sábado passado, dia de 8 de Março, foi apresentado no Be Jazz Cafe, o livro “Provas de Vida - Estórias e Memórias do meu Barreirense”, de Paulo Calhau, médico pediatra e colunista do jornal “Rostos”. Uma obra com prefácio de Eduardo Cabrita e capa de Luís Ferreira da Luz e que percorre as memórias do autor, natural do Barreiro, enquanto associado e dirigente do Futebol Clube Barreirense. Um livro que foi considerado: “Uma grande prova de amor ao Barreirense"

Receitas em prol do centenário do Barreirense

No início da apresentação, e depois de deixadas palavras de agradecimento, o autor Paulo Calhau anunciou que a receita do livro seria entregue ao Futebol Clube Barreirense (FCB), revelando que gostaria que fosse canalizada para as comemorações do seu centenário, que se assinala no ano 2011, objectivo que, pela adesão dos presentes na compra do livro, comentou: “vejo que vai ser concretizado”. Ainda sobre o livro, dirigiu algumas palavras a Luís Ferreira da Luz, ao que expressou: “que se empenhou para que o livro tivesse um rosto”. O que foi possibilitado por uma fotografia que diz que é ao mesmo tempo um desafio: “para decifrar estas personalidades na data em que o Clube conquistou o primeiro título nacional de Basquetebol.”

“É uma grande prova de amor ao Barreirense”

Eduardo Cabrita, que fez o prefácio do livro, considerou: “é um registo sentido e tocante”, ao que acrescentou: “É uma grande prova de amor ao Barreirense.” No livro diz estar presente “um sentimento especial que a cidade do Barreiro e o Barreirense transmitem de uma fora peculiar” e, por isso, considerou-o “mais uma dádiva”.

Uma partilha “com o coração”

A apresentação do livro esteve a cargo de António Sousa Pereira, director do jornal “Rostos”, que começou por sublinhar a importância do associativismo na sua vida, ao que comentou: “é a forma como sempre vivi a minha cidadania”. Confessando ter lido o livro de “uma rajada”, revelou: “vamos encontrando memórias do Paulo e vamos encontrando memórias que também vivemos.” Numa obra que diz que foi escrita por “alguém que vem dizer: ‘Nasci com uma cor no meu peito: vermelho e branco e isso marcou a minha vida e a minha forma de ser cidadão’. Das ‘estórias’ e memórias diz abarcarem todos os tempos, inclusive “os de luta pela liberdade”, numa partilha que diz ser “com o coração”. E diz ser esse o retrato da vida associativa: “é participar, intervir e viver de uma forma intensa.”

Barreirense – um “clube de família”

Do Futebol Clube Barreirense, António Sousa Pereira disse ser um “clube de família” e adiantou: “onde a palavra amizade é vivida a todo o momento” e sublinha que no livro essa realidade está presente, na evocação das figuras que também fizeram a história do Clube, fazendo referência, entre outros, ao basquetebolista Mike Plowden, recentemente falecido.

“Mais uma prova de vida na procura do novo caminho do Barreiro”

Falou ainda do que diz ser uma “vivência local e cultural” que considera predominar no Barreiro e que diz “assentar no ‘Nós’”, o que entende que foi tomando raízes “pela cultura da fábrica e da resistência antes do 25 de Abril” e expressa que o grande desafio é que essa cultura não esqueça a “cultura do ‘eu’”, ao que comenta: “A Cidade sempre teve rostos” e acrescenta: “Este ‘Nós’ é feito por muitos ‘Eu’s’”. Nesse sentido, entende que o livro vem dizer: “Eu sou um rosto nesta cidade e neste Clube”, cumprindo esse papel e constituindo “mais uma prova de vida na procura do novo caminho do Barreiro”.

“Quando o começarem, não deixem de o ler”

Considerando que o Barreiro “vive uma crise de identidade”, fundamenta: “a tal cidade que construímos, com a identidade do “Nós” e de centralidade da região em torno da fábrica, com a desindustrialização, essa cultura, desmoronou-se”. E na procura da nova identidade considera que o FCB “também pode ser um contributo importante para ajudar a construir esta nova cidade.” Ainda do FCB disse: “temos de lançar o Barreirense do século XXI com o Futebol e o Basquetebol”, onde adverte que não se esqueça o contexto do Basquetebol na cidade do Barreiro e do facto que “deu muitos nomes ao futebol português”. Ainda sobre o livro, fez menção à inclusão de um manual de Dirigente Associativo que diz que as páginas revelam, que expressa “como desenvolver essa memória”. E deixou ainda o conselho “quando o começarem, não deixem de o ler”

“Investiu muito numa obra, na qual está de parabéns”

Num final de tarde em que a música se fez presente, pelo pianista João Maurílio, professor na Escola de Jazz do Barreiro, encontraram-se muitas individualidades não só do Barreiro, ao que se contou com a presença da ministra da Saúde, Ana Jorge, que disse que a sua presença resultava dos laços de amizade com o autor, a quem dirigiu palavras de congratulações: “ investiu muito numa obra, na qual está de parabéns.”

Andreia Catarina Lopes In "Rostos on-line"

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